terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Querem impor a mordaça

Não é novidade a forma de agir dos donos do poder. Nas três últimas eleições presidenciais, o PT e seus comparsas produziram dossiês, violaram sigilos fiscais e bancários, espalharam boatos, caluniaram seus opositores, montaram farsas. Não tiveram receio de transgredir a Constituição e todo aparato legal. Para ganhar, praticaram a estratégia do vale-tudo. Transformaram seus militantes, incrustados na máquina do Estado, em informantes, em difamadores dos cidadãos. A máquina petista virou uma Stasi tropical, tão truculenta como aquela que oprimiu os alemães-orientais durante 40 anos.

A truculência é uma forma fascista de evitar o confronto de ideias. Para os fascistas, o debate é nocivo à sua forma de domínio, de controle absoluto da sociedade, pois pressupõe a existência do opositor. Para o PT, que segue esta linha, a política não é o espaço da cidadania. Na verdade, os petistas odeiam a política. Fizeram nos últimos anos um trabalho de despolitizar os confrontos ideológicos e infantilizaram as divergências (basta recordar a denominação "mãe do PAC").

A pluralidade ideológica e a alternância do poder foram somente suportadas. Na verdade, os petistas odeiam ter de conviver com a democracia. No passado adjetivavam o regime como "burguês"; hoje, como detém o poder, demonizam todos aqueles que se colocam contra o seu projeto autoritário. Enxergam na Venezuela, no Equador e, mais recentemente, na Argentina exemplos para serem seguidos. Querem, como nestes três países, amordaçar os meios de comunicação e impor a ferro e fogo seu domínio sobre a sociedade.

Mesmo com todo o poder de Estado, nunca conseguiram vencer, no primeiro turno, uma eleição presidencial. Encontraram resistência por parte de milhões de eleitores. Mas não desistiram de seus propósitos. Querem controlar a imprensa de qualquer forma. Para isso contam com o poder financeiro do governo e de seus asseclas. Compram consciências sem nenhum recato. E não faltam vendedores sequiosos para mamar nas tetas do Estado.

O panfleto de Amaury Ribeiro Junior ("A privataria tucana") é apenas um produto da máquina petista de triturar reputações. Foi produzido nos esgotos do Palácio do Planalto. E foi publicado, neste momento, justamente com a intenção de desviar a atenção nacional dos sucessivos escândalos de corrupção do governo federal. A marca oficialista é tão evidente que, na quarta capa, o editor usa a expressão "malfeito", popularizada recentemente pela presidente Dilma Rousseff quando defendeu seus ministros corruptos.

Sob o pretexto de criticar as privatizações, focou exclusivamente o seu panfleto em José Serra. O autor chegou a pagar a um despachante para violar os sigilos fiscais de vários cidadãos, tudo isso sob a proteção de uma funcionária (petista, claro) da agência da Receita Federal, em Mauá, região metropolitana de São Paulo. Ribeiro - que está sendo processado - não tem vergonha de confessar o crime. Disse que não sabia como o despachante obtinha as informações sigilosas. Usou 130 páginas para transcrever documentos sem nenhuma relação com o texto, como uma tentativa de apresentar seriedade, pesquisa, na elaboração das calúnias. Na verdade, não tinha como ocupar as páginas do panfleto com outras reportagens requentadas (a maioria publicada na revista "IstoÉ").

Demonstrando absoluto desconhecimento do processo das privatizações, o autor construiu um texto desconexo. Começa contando que sofreu um atentado quando investigava o tráfico de drogas em uma cidade-satélite do Distrito Federal. Depois apresenta uma enorme barafunda de nomes e informações. Fala até de um diamante cor-de-rosa que teria saído clandestinamente do país. Passa por Fernandinho Beira-Mar, o juiz Nicolau e por Ricardo Teixeira. Chega até a desenvolver uma tese que as lan houses, na periferia, facilitam a ação dos traficantes. Termina o longo arrazoado dizendo que foi obrigado a fugir de Brasília (sem explicar algum motivo razoável).

O panfleto não tem o mínimo sentido. Poderia servir - pela prática petista - como um dossiê, destes que o partido usa habitualmente para coagir e tentar desmoralizar seus adversários nas eleições (vale recordar que Ribeiro trabalhou na campanha presidencial de Dilma). O autor faz afirmações megalomaníacas, sem nenhuma comprovação. A edição foi tão malfeita que não tomaram nem o cuidado de atualizar as reportagens requentadas, como na página 170, quando é dito que "o primo do hoje candidato tucano à Presidência da República..." A eleição foi em 2010 e o livro foi publicado em novembro de 2011 (e, segundo o autor, concluído em junho deste ano).

O panfleto deveria ser ignorado. Porém, o Ministério da Verdade petista, digno de George Orwell, construiu um verdadeiro rolo compressor. Criou a farsa do livro invisível, isto quando recebeu ampla cobertura televisiva da rede onde o jornalista dá expediente. Junto às centenas de vozes de aluguel, Ribeiro quis transformar o texto difamatório em denúncia. Fracassou. O panfleto não para em pé e logo cairá no esquecimento. Mas deixa uma lição: o PT não vai deixar o poder tão facilmente, como alguns ingênuos imaginam. Usará de todos os instrumentos de intimidação contra seus adversários, mesmo aqueles que hoje silenciam, acreditando que estão "pela covardia" protegidos da fúria fascista. O PT não terá dúvida em rasgar a Constituição, se for necessário ao seu plano de perpetuação no poder. O panfleto é somente uma pequena peça da estrutura fascista do petismo.

MARCO ANTONIO VILLA é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos (SP)


http://nacaofederalista.blogspot.com/2011/12/querem-impor-mordaca.html

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Os Problemas do Brasil

O Brasil está organizado de forma que se algum sucesso acontece em nosso país os políticos saem muito fortalecidos e mais ricos, porém as pessoas comuns continuam pobres e dependendentes. Mas porque isso acontece?

Os políticos concentram poder demais em suas mãos. O Brasil já foi monarquia e república, ditadura e democracia, já teve períodos de aquecimento na economia e de crise. O que nunca mudou foi exatamente a centralização e concentração de poder nas mãos de um grupo central de políticos. E como eles fazem para concetrar tanto poder em suas mãos?

Clique nos links abaixo para entender como funciona cada tópico abordado.

A Forma de Usar os Impostos e Contribuições

Legislação

Judiciário

Política

É possível afirmar que o Brasil pode ser um país de primeiro mundo de verdade sim.

Basta nos unirmos e acabar com esse festa que vem desde longe!

Para isso toda a política tem que se mudar desde a raiz: a atual Constituição.

É exatamente o que o Partido Federalista pretende fazer: criar uma nova constituição, fundamentada na redistribuição de poder, na redução dos impostos e em que sejam aplicados no lugar em que foram gerados.

Esta nova Constituição passará por Assembléia Constituinte e referendo popular para todos os brasileiros aprovarem, e assim podermos novamente ter um crescimento sustentavél, não apenas de longo prazo, mas que dure todo o 3o milênio e além. É realizar o antigo sonho de termos o que é nosso por direito e não deixar o nosso suado dinheiro, fruto do nosso trabalho e sacrifício, na mão dos corruptos.

Leia agora As Soluções para entender um pouco mais sobre como fazer tudo isso acontecer.

As Soluções para o Brasil

Aqui falamos da "Solução" para Os Problemas.

Os políticos complicam tanto para confundir nossa cabeça que às vezes para até parece que vai ser assim para sempre. Porém faço-lhe uma pergunta somente para você entender o quanto é simples começar a resolver todos esses problemas que os atuais políticos nos geram.

-Você sabe tudo o que acontece a 50km da sua cidade? E a 10km? 5km?

É fácil prever a resposta não é? A resposta é NÃO, não é possível saber tudo!

Uma pergunta para pensar: Como os atuais políticos querem saber de todo o Brasil só lá de Brasília?

Nós, Federalistas, sabemos que não adianta apenas ficar no fala-fala, no reino das idéias. Por isso precisamos de uma organização política para realizar estas idéias que propomos: o Partido Federalista. Queremos entrar na disputa política para realizar a redistribuição de poder, e devolver o poder individual do cidadão. Mas como assim?

Primeiro, a estrutura de poder concentrado nos políticos em Brasília não nos ajuda muito. Por isso, esse poder tem que ser redistribuído dos mais poderosos (os políticos) para os mais fracos (os cidadãos), fortalecendo-os.

Propomos que dar mais poder para você, para o governo do seu Estado e da sua cidade para que assim os seus problemas possam ser resolvidos e fiscalizados localmente.

Será que ainda em pleno século XXI, e nos tempos da internet, os políticos acham que conseguem nos enganar dizendo que é possível resolver tudo lá de Brasília?

Acham que vão continuar recebendo mais de R$20.000,00 (20 mil reais) de salário para eles fazerem muito pouco?

Digo-lhes, vocês fazem muito mais com os seus dignos trabalhos e garanto que não conseguem esse salário.

Não deveria ser ao contrário? Vocês ganhando muito mais do que hoje e eles nos ajudando a ganhar mais?

Vamos acabar com essa festa e realizar a "Ordem e Progresso" que é o lema da nossa bandeira.

Veja como estamos propondo solucionar estes problemas.

Clique nos links abaixo para entender como funciona cada tópico abordado.

Sobre a tributação

Sobre a legislação

Sobre o judiciário

Sobre a política

Reparem que as pessoas falam do problema da educação, da segurança e da saúde, como se cada um desses assuntos fosse igual em todas as cidades e estados do Brasil, o 5º país mais extenso do mundo.

A verdade é que não existe um problema de miséria no Brasil. Existem pelo menos 26 problemas de miséria no Brasil, porque o que leva um pai ou mãe de família a ficar ou cair na miséria em Macapá não são os mesmos contextos econômicos e sociais que provocam isso em Porto Alegre. O problema da educação em Recife é muito diferente do problema da educação em Manaus e os problemas destas capitais é ainda diferente do problema da educação em Pato Branco no Paraná.

E quem sabe melhor a solução para os problemas de Pato Branco do que a população de Pato Branco? Quem sabe melhor a solução para a miséria em Macapá do que o povo de Macapá?

Temos que acabar com o mito das soluções uniformes apenas adaptadas para cada condição local. Vivemos em um país continental, Não existe uma solução única, a ser descoberta por gênios em ministérios em Brasília, por mais capacitados que sejam.

Já ouviu o ditado "dividir para conquistar"? É isso que temos que fazer com "o" problema da Educação, da Miséria, da Segurança e todos os outros. Deixando que cada cidade e estado tenha autonomia para criar leis para cuidar do seu problema de miséria, de educação, de saúde, de segurança, estamos "quebrando" os problemas e deixando que a criatividade e engenhosidade os solucionem. Ao invés de ter um grupo de pessoas em Brasília tentando descobrir uma solução que sirva para os mais de 5 mil municípios do Brasil, teremos, no nível das cidades, mais de 5 mil grupos buscando uma solução para o seu problema local, 26 grupos em nível estadual buscando soluções. Quando alguém achar uma solução errada, não vai levar o país consigo. O problema ficará restrito. Quando alguém achar uma solução boa, os outros poderão copiar. Será com uma tempestade de idéias em escala continental.

Do jeito que está, é uma cidade só, Brasília, contra todos os problemas de educação, todos os problemas de miséria, todos os problemas de saúde e segurança dos mais de 5 mil municípios do Brasil. Mesmo que os políticos não fossem corruptos, mesmo que eles não utilizassem o excesso de autoridade que tem para benefício pessoal, seria uma luta perdida. Uma cidade para criar soluções uniformes para 5 mil não dá.

É necessário que cada estado, cada cidade, tenha autonomia para criar suas leis com autoridade para lidar com seus problemas. Isso também é redistribuição de poder.

Redistribuição de Poder, Democracia Plena, Federalismo Pleno Já!