quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Intrigante embaixada do Brasil em Tuvalu

Para espanto do corpo diplomático acreditado em Brasília, a combalida política externa do país, sob a responsabilidade do cineasta Celso Amorim, animou o Presidente Luiz Inácio da Silva a criar a embaixada do Brasil em Tuvalu, mais especificamente na capital Funafuti, conforme o Decreto 7.197 de 02 de junho de 2010.

Aos idiotizados brasileiros, submetidos à máquina estatal de comunicação do Palácio do Planalto, temos que admitir que o Itamaraty está na expectativa estratégica do desenvolvimento populacional de Tuvalu superar a marca do mercado de 20 mil consumidores para, após alugar uma oca para sua representação, construir a sede da embaixada a beira-mar do longínquo país.

Mr. Da Silva já deve festejar mais um "grande feito" da sua diplomacia e governo, equiparável ao pífio resultado de mediador na questão nuclear do Irã, à indefesa dos presos políticos cubanos, à libertação da iraniana apedrejada, ao boicote às eleições livres em Honduras, às magnanimidades com a Bolívia, Paraguai e outros países, e aos 25 milhões de dólares doados à autoridade palestina para reconstruir Gaza.

Quem sabe o Ministério da Defesa indicará um oficial superior da Marinha para inaugurar a adidância em Tuvalu, o Ministro Chefe do Gabinete Institucional locará um oficial de inteligência em Funafuti e o Banco do Brasil instalará a sua primeira agência na Polinésia.

É difícil entender os motivos que levaram à criação de uma embaixada do Brasil no fim do mundo. Quem deve saber é o Departamento de Estado ou o Vaticano, a CIA, o MI6, a ABIN ou outro serviço de inteligência. O teomaníaco Hugo Chávez ou os irmãos Castro especialistas em Ilha poderiam descobrir as razões do tirocínio geopolítico que levou o Comandante-em-Chefe-das Forças Armadas do Brasil a querer projetar poder diplomático no pálido atol do Pacífico.

Há que se saber! Tuvalu é um paraiso fiscal? Em caso afirmativo, será mais um dos paraísos à disposição da afortunada família Da Silva e dos muitos "cumpanhêros" de jornada do governo mais corrupto da história deste país. (OI/Brasil acima de tudo)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A Urna e a Escola

Em julho/10m o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou o tamanho e o perfil do eleitorado brasileiro.

Relativamente ao grau de instrução dos 135,8 milhões de eleitores, 5,9% são analfabetos, 14,6% dizem saber ler e escrever mas não frequentaram a escola, e 33% frequentaram a escola mas não chegaram a concluir o 1° Grau, o antigo Ensino Primário.

Na soma destas 3 categorias, 53,5% do eleitorado resvalou pela Escola. Na melhor das hipóteses.

Antes de mais nada, estes percentuais são de desmontar o delírio de "Brasil Grande" que assola o país, a começar pela mente desavisada do presidente de turno. Afinal, não há país que tenha passado à situação de "desenvolvido" ostentando tão pobres e preocupantes índices no seu nível educacional.

Roberto Pompeu de Toledo
Revista Veja - Edição 2175

domingo, 24 de outubro de 2010

Quem paga a conta no país?

Estado

Quanto paga ao governo federal

Quanto recebe do governo federal

Resultado final

Acre

244.750.128,94

2.656.845.240,92

2.412.095.111,98

Amazonas

6.283.046.181,11

3.918.321.477,20

2.364.724.703,91

Amapá

225.847.873,82

2.061.977.040,18

1.836.129.166,36

Pará

2.544.116.965,09

9.101.282.246,80

6.557.165.281,71

Rondônia

686.396.463,36

2.488.438.619,93

1.802.042.156,57

Roraima

200.919.261,72

1.822.752.349,69

1.621.833.087,97

Tocantins

482.297.969,89

3.687.285.166,85

3.204.987.196,96

Alagoas

937.683.021,32

5.034.000.986,56

4.096.317.965,24

Bahia

9.830.083.697,06

17.275.802.516,78

7.445.718.819,72

Ceará

4.845.815.126,84

10.819.258.581,80

5.973.443.454,96

Maranhão

1.886.861.994,84

9.831.790.540,24

7.944.928.545,40

Paraíba

1.353.784.216,43

5.993.161.190,25

4.639.376.973,82

Pernambuco

7.228.568.170,86

11.035.453.757,64

3.806.885.586,78

Piauí

843.698.017,31

5.346.494.154,99

4.502.796.137,68

Rio Grande do Norte

1.423.354.052,68

5.094.159.612,85

3.670.805.560,17

Sergipe

1.025.382.562,89

3.884.995.979,60

2.859.613.416,71

Goiás

5.397.629.534,72

5.574.250.551,47

176.621.016,75

Mato Grosso

2.080.530.300,55

3.864.040.162,26

1.783.509.861,71

Mato Grosso do Sul

1.540.859.248,86

2.804.306.811,00

1.263.447.562,14

Espírito Santo

8.054.204.123,90

3.639.995.935,80

4.414.208.188,10

Minas Gerais

26.555.017.384,87

17.075.765.819,42

9.479.251.565,45

Rio de Janeiro

101.964.282.067,55

16.005.043.354,79

85.959.238.712,76

São Paulo

204.151.379.293,05

22.737.265.406,96

181.414.113.886,09

Paraná

21.686.569.501,93

9.219.952.959,85

12.466.616.542,08

Rio Grande do Sul

21.978.881.644,52

9.199.070.108,62

12.779.811.535,90

Santa Catarina

13.479.633.690,29

5.239.089.364,89

8.240.544.325,40

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

SEM MEDO DO PASSADO

O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária, distorce o ocorrido no governo do antecessor, auto glorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos. Por trás dessas bravatas está o personalismo e o fantasma da intolerância: só eu e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem dissesse “o Estado sou eu”. Lula dirá, o Brasil sou eu! Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita.

Lamento que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que, então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?
A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês…). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições. Como desconstruir o inimigo?
Negando o que de bom foi feito e apossando-se de tudo que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a política mais consciente e benéfica para todos? No ralo.

Na campanha haverá um mote – o governo do PSDB foi “neoliberal” – e dois alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área social. Os dados dizem outra coisa. Mas os dados, ora os dados… O que conta é repetir a versão conveniente. Há três semanas Lula disse que recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento. Esqueceu-se da estabilidade da moeda, da lei de responsabilidade fiscal, da recuperação do BNDES, da modernização da Petrobras, que triplicou a produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal. Esqueceu-se do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6 bilhões e, junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado.

Esqueceu-se dos investimentos do programa Avança Brasil, que, com menos alarde e mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras essenciais ao país. Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no país.

Esqueceu-se de que o país pagou um custo alto por anos de “bravata” do PT e dele próprio. Esqueceu-se de sua responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI – com aval de Lula, diga-se – para que houvesse um colchão de reservas no início do governo seguinte. Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à custa de tudo que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos anteriores.

Os exemplos são inúmeros para desmontar o espantalho petista sobre o suposto “neoliberalismo” peessedebista. Alguns vêm do próprio campo petista. Vejam o que disse o atual presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobrás, citado por Adriano Pires, no Brasil Econômico de 13/1/2010. “Se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior (monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobrás produzia 600 mil barris por dia e tinha 6 milhões de barris de reservas. Dez anos depois, produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela”.

O outro alvo da distorção petista refere-se à insensibilidade social de quem só se preocuparia com a economia. Os fatos são diferentes: com o Real, a população pobre diminuiu de 35% para 28% do total. A pobreza continuou caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do salário mínimo. De 1995 a 2002, houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a 2009, de 49,5%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e 1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real.
Por fim, os programas de transferência direta de renda (hoje Bolsa-Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na verdade, eles começaram em um município (Campinas) e no Distrito Federal, estenderam-se para Estados (Goiás) e ganharam abrangência nacional em meu governo. O Bolsa-Escola atingiu cerca de 5 milhões de famílias, às quais o governo atual juntou outras 6 milhões, já com o nome de Bolsa-Família, englobando em uma só bolsa os programas anteriores.

É mentira, portanto, dizer que o PSDB “não olhou para o social”. Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o SUS saiu do papel à realidade; o programa da aids tornou-se referência mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em 1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa “Toda Criança na Escola” trouxe para o Ensino Fundamental quase 100% das crianças de sete a 14 anos. Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a política que assiste hoje a mais de 3 milhões de idosos e deficientes (em 1996, eram apenas 300 mil).

Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.


Texto creditado na Internet como sendo de Fernando Henrique Cardoso (não tenho certeza se realmente é)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

SE DILMA GANHAR...

Por que Lula treme de forma desesperada, para que Dilma ganhe as eleições?

Se Dilma perder, Lula está frito! Virão à baila assuntos extremamente difíceis de serem explicados. O roubo é grande.

O negócio é tão violento que fará o PT desaparecer, mudar de nome e endereço, como tem mudado algumas de suas figuras mais estranhas...

Veja se você, caro leitor, conhece essa gente - sem falar no LULINHA

No Brasil, uma nova maneira de governar foi criada. Em Brasília, há passe livre para os egressos dos movimentos sindicais, principalmente se forem ligados ao PT. Para essas pessoas parece que as portas são mais largas e os caminhos menos sinuosos. Criou-se na capital federal a casta dos integrantes da República sindical brasileira. "Nunca antes, na história desse País, tantos ex-dirigentes sindicais ocuparam postos chaves no destino da nação brasileira. É sobre essas pessoas, o que faziam e o que estão fazendo, agora que nós iremos falar.

Jair Meneguelli? torneiro mecânico e ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC? Alguém lembra dele? Pois bem, ele sumiu. Fomos procurá-lo. Sabe onde o encontramos? Hoje ele se encontra em Brasília. é Presidente do Conselho Nacional do Sesi  e comanda um orçamento de R$34.000.000,00. Salário atual: R$ 25.000,00. Salário anterior (no tempo de sindicalista) R$ 1.671,61.(http://www.conselhonacionaldosesi.org.br/)Heiguiberto

Navarro? ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Encontramos também. Sabe onde? Em Brasília. Sabe o que ele faz hoje? É assessor do Secretário Nacional de Estudos e Políticas da Presidência da República. Gostaram do nome? Salário atual: R$ 6.396,00. é ele quem articula os eventos do Presidente Lula, quando ocorrem fora do Palácio do Planalto. Recordando, ele é  ferramenteiro e, na época, tinha um salário de R$ 1.671,61.

João Vacari Neto? bancário, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Também o encontramos. Adivinhe onde? Brasília? Certa a resposta! O que ele faz atualmente? É membro do Conselho Nacional de Itaipu. Ajuda a decidir sobre a alocação do orçamento de Itaipu, cerca de R$4.500.000.000,00. Salário de R$ 13.000,00. Antes, o seu salário era de R$ 4.909,20. Isto sem contar no desfalque na Bancoop de SP, que deu o cano em centenas de bancários em SP.

Paulo Okamoto? fresador, ex-tesoureiro da CUT. Está sumido do noticiário, mas nós o encontramos. Sabe onde? Em Brasília? Certa a resposta! O que ele faz hoje? Presidente do SEBRAE. Salário R$ 25.000,00. Comanda um orçamento de R$ 1.800.000.000,00. Salário anterior, quando era pobre: R$ 1.671,61.

Luis Marinho? pintor de veículos? Ex-presidente da CUT. Lembram dele? Um doce para quem disser onde fomos encontrá-lo. Em Brasília? Certa a resposta! Estou devendo um doce para milhões de pessoas. O que é que ele está fazendo? Virou Ministro da Previdência Social. *Salário R$ 8.363,80. Comanda um orçamento de R$ 191.000.000.000,00. Anteriormente, o seu salário era de R$ 1.620,40.

Wilson Santarosa? operador de transferência e estocagem, presidente do Sindicato dos Petroleiros de Campinas. Está no Rio de Janeiro. É gerente de comunicação da Petrobrás e membro do Conselho Deliberativo da Petros. Salário atual R$ 39.000,00 comanda um orçamento de R$ 250.000.000,00. Salário anterior era de R$ 3.950,90.

João Antônio Felício? professor de Desenho e História da Arte e ex-presidente da CUT. é *outro que está no Rio de Janeiro. Atualmente,é membro do Conselho do BNDES, salário R$ 3.600,00 por reunião (Veja bem: por reunião...) da qual participa, com direito a transporte, hospedagem, mais ajuda de custo. É um dos responsáveis pela aprovação do orçamento do BNDES de R$ 65.000.000.000,00. Tem sob sua responsabilidade opinar sobre sua destinação e acompanhar a execução. Salário anterior R$ 1.590,00.

Sérgio Rosa? escriturário e ex-presidente da Confederação Nacional dos Bancários. *Também se encontra em Brasília. É atual presidente do Previ, Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil. Salário atual de R$ 5.000,00. Comanda um orçamento de cerca de R$ 106.000.000,00. Salário anterior R$ 4.500,00.

José Eduardo Dutra? Geólogo, ex-presidente do Sindiminas de Sergipe, atual Sindipetro. *Hoje, graças a Deus, se encontra em Brasília, onde é presidente da BR Distribuidora, com um mísero salário de R$ 44.000,00. Comandará, entre 2008 e 2012, um orçamento de R$ 2.600.000.000,00. Salário anterior era R$ 10.000,00.

Wagner Pinheiros? analista de investimentos. Diretor da Federação dos Bancários de São Paulo. É outro que faz parte da Nova República. É presidente da Petros, Fundo de Pensão dos Funcionários da Petrobrás. Salário atual: apenas de R $ 44.000,00. Comanda um patrimônio de R$ 32.400.000.000,00. Salário anterior: R$ 5.232,29. é bom frisar que o salário anterior era o salário percebido como dirigente sindical.

Como se não bastasse esses que aqui foram citados, outros estão lá, levados que foram pela força do voto popular. Vide casos: Vicentinho, professor Luizinho, João Paulo Cunha e outros menos ou mais cotados. Num País onde vivenciamos, a cada instante, a falta de empregos e de oportunidades, mesmo para aqueles que lutaram e conseguiram fazer um curso superior, tivemos oportunidade de ver como, para determinadas pessoas, os caminhos são menos íngremes e as oportunidades parecem bater-lhes às portas.

O momento é de reflexão. É esta a República que nós queremos?

A República que nós queremos nós a construiremos com o nosso trabalho, com as nossas atitudes e com o nosso voto. Queremos as oportunidades como um direito de todos e não, como um privilégio, como monopólio de apenas uns poucos.

Observação, Luiz Marinho hoje é Prefeito de São Bernardo do Campo, SEU SALÁRIO É DESCONHECIDO atualmente.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Filosofia do militante

"Se você tivesse dois apartamentos de luxo, doaria um para o partido?"
"Sim" - respondeu o militante.
"E se você tivesse dois carros de luxo, doaria um para o partido?"
"Sim" - novamente respondeu o valoroso militante.
"E se tivesse um milhão na conta bancária, doaria 500 mil para o partido?"
"É claro que doaria" - respondeu o orgulhoso companheiro.
"E se você tivesse duas galinhas, doaria uma para o partido?"
"Não" - respondeu o camarada.
"Mas porque você doaria tudo isto mas não doaria uma galinha se tivesse
duas?"
"Porque as galinhas eu tenho."

sábado, 16 de outubro de 2010

NÃO FAZ SENTIDO! POLÍTICOS

Tigre de Papel

filmes_171_Vigaristas Poster O PT NÃO gosta de ser atacado. Na verdade, hostiliza quem o ataca. Tem enorme dificuldade de conviver com a crítica. Imagina ser o proprietário de um pensamento único, algo como o velho centralismo democrático leninista. Quem for contrário deve se calar. Seus dirigentes acabaram se acostumando com uma oposição pouco atuante. Que passou os últimos oito anos quase que em silêncio, temendo o debate, acreditando piamente nos índices de popularidade do presidente.

No início da campanha eleitoral o quadro se manteve inalterado. Lula foi desferindo na oposição golpes e mais golpes. Não encontrou respostas à altura. Dedicando-se plenamente à campanha -que é o que efetivamente gosta- fez política 24 horas por dia. Transformou o Palácio da Alvorada no comitê central da candidatura Dilma. Não temeu alguma reprimenda do TSE, pois sabe com quem está lidando. Abandonou a rotina administrativa e concentrou-se na campanha. Desferiu ataques aos adversários como se fosse um líder partidário e não um chefe de Estado.

A oposição assistiu a tudo sem saber bem o que fazer. Temia enfrentar o rolo compressor do PT.

Quando, finalmente, resolveu partir para o embate, viu que o adversário era um tigre de papel. O eleitorado estava aguardando  alguma reação. E o resultado de 3 de outubro não deixou dúvida: a maioria estava com a oposição, claro que em um universo dos mais diferentes matizes.

A derrota do primeiro turno transtornou os dirigentes do oficialismo. Consideravam a eleição ganha. Tinham até preparado a festa da vitória. Imputaram a culpa à oposição, que tinha denunciado escândalos, e mostrado as vacilações e contradições da candidata oficial. Era o mínimo que a oposição poderia fazer, mas para o PT foi considerado algo intolerável.

Agora chegamos à etapa final da campanha. Dilma jogou fora o figurino utilizado nos últimos meses. No debate da Band assumiu uma postura agressiva e que deve manter até o dia 31. A empáfia foi substituída pelas ameaças. O arsenal foi acrescido de armas já usadas em 2006, como a privatização. Sinal de desespero, pois o cenário é distinto e os personagens também. E deve fracassar.

Dilma está numa encruzilhada. A popularidade de Lula já foi transferida. Seus principais aliados regionais foram eleitos e dificilmente farão sua campanha com o mesmo empenho do primeiro turno. O PMDB não assimilou as derrotas do Rio Grande do Sul, da Bahia e, principalmente, de Minas Gerais. E, numa eleição solteira, o embate será de biografias.

Por MARCO ANTONIO VILLA é professor do Departamento de Ciências Sociais da UFSCar

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Como acabar com a corrupção

 

O Brasil parece afundar nesse atoleiro, mas, acredite, é possível sair da lama. Medidas importantes podem ajudar a colocar o país na estrada da lisura política

1. Moral da história

Há 3 tipos de corrupção: a institucional (cujo remédio você vai ver nestas páginas), a cultural (tratada com políticas de educação) e a moral. Contra esta, não há solução. Se você não vê problema em pequenos gestos ilícitos, como molhara mão de um guarda, não é o Estado que vai convencê-lo do contrário.

2. Comitê de recepção

2 “deuses” comandam o mundo da corrupção. A burocracia (dificulta o acesso aos serviços públicos e abre brechas para os “jeitinhos”) e a impunidade (os corruptos raramente são punidos – o que gera mais corrupção).

3. Preparando o terreno

Exatamente porque há um fator moral – e portanto pessoal – que possibilita a corrupção, é impossível extingui-la da política. Mas dá para diminuir o problema. 3 fatores formam a base de sustentação de uma política honesta: educação (leva tempo, mas garante resultados duradouros), participação popular e Estado atuante.

4. Água suja

A corrupção começa antes de o candidato se eleger. Campanhas realizadas com dinheiro sonegado – o tal caixa 2 – alimentam a sujeira. O candidato recebe uma grana preta de um empresário e, depois de eleito, paga em favores. É o famoso rabo preso.

5. Vazamento

Várias medidas podem inibir o uso de caixa 2. Limitar os gastos dos candidatos e usar financiamento público de campanhas, por exemplo. O problema é que elas não resolvem o problema: o dinheiro sujo sempre encontra um jeito de aparecer.

6. Incentivo extra

Incentivo a doações legais podem ser a solução. O governo poderia oferecer benefícios fiscais aos doadores ou dar uma porcentagem extra de dinheiro público aos candidatos que conseguem doações legais.

7. Justiça única

No Brasil, crimes eleitorais são julgados por tribunais especiais (que julgam apenas questões eleitorais). A distinção leva à corrupção. Como resolver? Usar o Código Penal para todos – candidatos ou não.

8. Escapando da Justiça

Políticos corruptos têm seus nomes encaminhados à Justiça Eleitoral. Em tese, seriam inelegíveis a partir desse momento. Mas os recursos conseguem arrastar o processo por vários anos. Quando são condenados, já passaram por vários mandatos e enriqueceram com nosso dinheiro.

9. Infidelidade partidária

As eleições para o Legislativo são proporcionais (o número de cadeiras que umpartido ocupa depende do número total de votos na sigla). No Brasil, o cálculo usa o método D`Hondt, que privilegia o número absoluto de votos que a legenda recebeu e incentiva que candidatos nanicos se filiem a legendas maiores só para pegar carona. O resultado é um Congresso com representantes sem comprometimento com as propostas políticas dos partidos, levando ao troca-troca sem fim de siglas.

10. Equação mais justa

O método usado na Noruega (chamado de Sainte-Langue) considera também o númerode votos individuais dos políticos. Assim, dificulta a eleição de candidatos com votações pouco expressivas.

11. Cadeia neles

Funcionários públicos pegos com a boca na botija – ou, para usar uma metáfora mais atual, com dinheiro na cueca – são investigados como qualquer outro cidadão, o que significa processos lentos e puniçõesque nunca chegam. Umadas soluções seria instituir o rito sumário (quediminui a possibilidade de recursos) para processos de desvio de dinheiro público.

12. Toma lá, dá cá

O poder público é obrigado a abrir licitações para compra de materiais e contratação de serviços. O problema é que elas se tornaram foco de corrupção: empresários são favorecidos nos processos de licitação, em troca de propina. O resultado é o superfaturamento: nós acabamos pagando muito por produtos ou serviços que custam bem menos.

13. Todos na rede

Quando a sociedade toda pode acompanhar as compras do poder público, o risco de fraude é menor. Um jeito de garantir essa transparência é instituir licitações eletrônicas, em que qualquer empresa pode concorrer via internet . Tudo às claras.

14. A justiça tarda...

... e falha. Político preso é artigo raríssimo no Brasil. A imunidade parlamentar e as diversas possibilidades de recursos permitem que mesmo os corruptos escapem das punições.

15. A regra é clara

A lei brasileira já é impecável no quese refere às CPIs. A Constituição diz que o Congresso pode instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito desde que um terço dos parlamentares assine o requerimento.

16. CPIzza

Os regimentos internos da Câmara e do Senado determinam que todos os partidos – inclusive os da base de apoio do governo – indiquem integrantes para a CPI. Os governistas muitas vezes atrasam as indicações, de propósito. Ou seja, a CPI, que deve ser um instrumento da minoria, acaba dependente da vontade da situação. Além disso, acordos internos costumam sepultar as investigações.

17. Pressão popular

Mesmo com todas as entrelinhas das normas internas do Legislativo, a CPIcostuma sair diante da pressão da sociedade. A mídia tem função decisiva nesse processo.

18. Quem manda?

O Ministério Público investiga suspeitas de corrupção política. Quando termina um inquérito, submete suas conclusões à Polícia Federal e às polícias estaduais para que os culpados sejam presos. Mas quem manda nas polícias são o presidente (no caso da PF) e os governadores (nos estados).

19. Troca de chefia

Para evitar que as polícias descumpram as decisões do Ministério Público, a solução é radical: transferir o comando delas para o MP, invertendo a ordem das hierarquias.

20. Lama neles

Hoje, estima-se que a corrupção custe cerca de 72 bilhões de reais ao Brasil. É mais do que gastamos com educação e quase o mesmo montante destinado à área da saúde.

21. Um país melhor

Lisura política é sinônimo de desenvolvimento social. A redução de 10% no nível de corrupção poderia aumentar em 50% a renda per capita do brasileiro, num período de 25 anos.

Fontes: Bruno Speck, cientista político da Unicamp; Claudio Abramo, diretor-executivo da ONG Transparência Internacional; Jens Andvig, economista do Instituto Norueguês para Assuntos Internacionais; Johann Lambsdorff, economista da Universidade de Oassau (Alemanha); Sérgio Abranches, cientista político e professor visitante da UFRJ

por Reportagem André Santoro

domingo, 10 de outubro de 2010

O custo do spread bancário

 

Spread bancário custa R$ 261 bi aos brasileiros

Estudo da Fiesp mostra que spread no País é o maior entre 40 países com igual metodologia de cálculo

Em 12 meses de crise financeira global, o chamado spread bancário custou R$ 261,7 bilhões às empresas e consumidores brasileiros, cujo pagamento deve ser feito ao longo de dois anos. Se a diferença entre a taxa de juros cobrada por bancos e financeiras e a taxa que eles pagam para captar recursos (spread) seguisse os padrões internacionais, esse custo cairia para R$ 71,5 bilhões, o que representa uma redução de R$ 190,2 bilhões.

As informações são de um estudo inédito feito por José Ricardo Roriz Coelho, diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Feito com base em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o trabalho mostra que o spread médio brasileiro é o maior em um grupo de 40 países cujas metodologias de cálculo dos juros se assemelham à adotada pelo Banco Central do Brasil (média ponderada).

Em agosto, o spread médio cobrado no País era de 26,77 pontos porcentuais, enquanto no Chile estava em 6,04 pontos e na Itália, em 4,39 pontos. O custo mais baixo foi apurado no Japão, onde o spread representava apenas 1,28 ponto porcentual. “Confirmamos o que já é um consenso: o spread brasileiro é uma aberração”, afirma Roriz Coelho.

De acordo com ele, mais preocupante que isso é o “gigantesco custo” que o spread representa para os brasileiros. Supondo que todo o crédito concedido no período analisado (entre agosto de 2008 e setembro de 2009) fosse pré-fixado, o trabalho indica que a diferença entre o spread do Brasil e o da média dos cinco países da amostra que constam no Índice Fiesp de Competitividade das Nações (Chile, Itália, Japão, Malásia e Noruega) representa um custo adicional ao País de R$ 227 bilhões.

“Isso equivale a 42,6% de tudo o que é investido no Brasil em formação bruta de capital fixo e a 12,3% do consumo das famílias”, diz o diretor da Fiesp.

COMPETITIVIDADE

Roriz Coelho admite que a comparação com os países não é exata. Mas argumenta que os números se aproximam bastante da realidade, já que, do montante de R$ 1,873 trilhão em créditos novos concedidos no País entre setembro de 2008 e agosto de 2009, nada menos que R$ 1,405 trilhão refere-se a operações pré-fixadas, o que representa 77% do valor global.

Nesse período, de acordo com o trabalho, os brasileiros pagaram spread médio de 28,4 pontos porcentuais, oito vezes mais alto que o valor cobrado nos cinco países que constam do índice de competitividade da Fiesp, cujo spread médio no período foi de 3,5 pontos porcentuais. Entre todos os 40 países pesquisados, essa média ficou em 7,3 pontos porcentuais.

Para o diretor da Fiesp, a consequência disso é a perda da competitividade do produto brasileiro. “A redução do spread bancário para níveis adequados liberaria recursos para mais investimentos e consequentemente haveria melhora de produtividade”, diz. “Assim, reduziria pressões inflacionárias e permitiria o aumento sustentado da nossa competitividade, com maior geração de renda e mais emprego”.

Em outubro, último dado divulgado pelo Banco Central, o spread já estava em 25,97 pontos porcentuais, abaixo dos 26,4 pontos observados em setembro de 2008, período que antecedeu o aprofundamento dos efeitos no País da crise financeira mundial. Mesmo assim, o spread representou 72,9% do valor dos juros para o total das operações de crédito livre em outubro.

“Não existem razões para essa brutal diferença nos spreads bancários brasileiros em relação a todos esses países comparados”, afirma Roriz Coelho. “Primeiro porque o risco Brasil hoje é muito menor do que era cinco anos atrás”, analisa.

ESCALA

A inadimplência, que representa 37,4% da composição do spread bancário – o maior peso entre os componentes -, aumentou menos no Brasil do que nos países analisados, informa Roriz Coelho. Além disso, diminuiu o volume de recursos para provisões de crédito inadimplentes nos últimos cinco anos, o que significa menor custo para os bancos.

Para o diretor da Fiesp, também não se pode atribuir o elevado nível do spread bancário aos custos administrativos. “O volume de crédito concedido no Brasil vem de um contínuo crescimento desde 2002, e não é menor do que o dos países comparados. Portanto, não temos problema de escala”, avalia.

Por último, enumera o diretor, a carga tributária diminuiu com a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Já o compulsório remunerado foi reduzido para os níveis de 2001, enquanto o compulsório não remunerado, de maior custo para os bancos, está em seus menores níveis desde o início da década.

via Marcelo Rehder Do Estadão

Spread bancário custa R$ 261 bi aos brasileiros – Economia – Estadão.com.br.

sábado, 9 de outubro de 2010

Tirando água de Pedra (o petróleo do ar)

... " A operação, em termos simples: o governo vendeu para a Petrobrás 5 bilhões de barris de petróleo que estão enterrados em algum lugar do pré-sal. Cobrou por isso uns R$ 72 bilhões. Logo, a Petrobrás ficou devendo essa grana, pelo direito de lá na frente  pesquisar, perfurar, explorar e finalmente retirar o óleo do fundo do mar.

Em seguida, a Petrobrás abre seu capital e oferece ações no mercado. O governo central (Tesouro) compra parte destas ações, pelas quais deveria pagar à estatal uns R$ 45 bilhões. Mas como tem um crédito pelos barris "a futuro", abate apenas o valor da conta e continua credor da Petrobrás de cerca de  R$ 27 bilhões.

Você pensa que o negócio acabou com a estatal mandando um cheque nesse valor para o caixa do governo? Se pensou está na era da contabilidade pré-Lula.

A Petrobrás não vai pagar, mas o governo federal vai registrar como receita e assim vai fazer neste mês o maior superávit da história.

Ainda vai pegar parte desse dinheiro e emprestar para o BNDES fazer o quê? Pagar as ações da Petrobrás!

Resumo: o governo não colocou um centavo, mas comprou mais ações da Petrobrás, aumentou sua participação e ainda recebeu de troco R$ 27 bilhões. Não é o máximo? Nada nesta mão, nada na outra e ... eis 27 bilhões!!!!

Além disso, o governo assume 51% das ações, com direito a voto e veto, nomeia a diretoria, traça estratégias de administração e estatiza praticamente a Petrobrás.

Agora a Petrobrás, na prática, acaba sendo do governo, podendo-se pressupor toda a espécie de safadeza que virá no governo seguinte.

Acha que acabou? Nada disso. Se você dividir 72 bilhões por 5 bilhões vai encontrar o valor de 14,4 reais que são US 8.7, o preço do barril de petróleo que está super faturado. Na crise do petróleo 1973, a maior da história, chegou a US 11.4.

Analistas acreditam que a tendência será do preço do petróleo cair ainda mais se for confirmado uma segunda crise financeira que está por vir.

E assim, o governo Lula vai estatizando a maior empresa do Brasil (a quarta do mundo), sem pôr um centavo do próprio bolso, tudo na cara dos idiotas brasileiros, e na da oposição mais sem qualidade que este país conheceu!

Carlos Alberto Sardenberg

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

THE ECONOMIST Lula dá dinheiro do Brasil à todos os países!

A revista Economist estranha que o Brasil gaste tanto em “diplomacia de generosidade”, com países emergentes, da África e America Latina, enquanto existem enormes bolsões de miséria no Brasil. Traduzindo: Lula quer aparecer como pai da humanidade, torrando o dinheiro dos brasileiros no exterior. E tome carga tributária

brasiuuuuu

Essa gravura ilustra o texto do Economist, que fala que Lula fala manso e carrega um cheque em branco quando se trata de dar ajuda.

Uma reportagem publicada nessa semana pela revista britânica “Economist” calcula que os recursos gastos pelo Brasil em ajuda humanitária e desenvolvimento no exterior podem chegar a US$ 4 bilhões por ano.

O cálculo, que inclui as iniciativas brasileiras de assistência técnica, cooperação agrícola e ajuda direta a países da África e América Latina, mostra que o Brasil “está se tornando rapidamente um dos maiores doadores mundiais de ajuda aos países pobres”, diz a revista.

A reportagem chega ao montante de US$ 4 bilhões somando os recursos da Agência Brasileira de Cooperação, projetos de cooperação técnica, ajuda humanitária a Gaza e ao Haiti, recursos destinados ao programa de alimentos da ONU e outros, e financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento, o BNDES, nos países emergentes.

Entretanto, a Economist vê o que chama de “ambivalência” nos programas de ajuda do Brasil. Lembra que o país ainda precisa combater bolsões de pobreza dentro de seu próprio território, aponta deficiências na estrutura burocrática voltada para a cooperação internacional e avalia que funcionários e instituições voltados para este fim estão “sobrecarregados” com o crescimento exponencial do volume de assistência durante os anos do governo Lula.

A revista diz que o governo brasileiro está indo longe demais, rápido demais.

Na desesperada busca de tentar ganhar o Premio Nobel da Paz ou de um emprego na ONU, Lula joga recursos que deveriam ser destinados aos brasileiros, em outros países.

Somos nós brasileiros que estamos bancando a mais cara campanha para o premio Nobel da Paz da história da humanidade.

CIRO, CABRA MACHO CONTA VERDADES SOBRE O PT. COORDENADOR DA CAMPANHA DA DILMA


http://www.youtube.com/watch?v=pOO1M8OZpEI

O MAL SÓ TRIUNFA ONDE HÁ O SILÊNCIO DOS BRANDOS E OS CONIVENTES

Diamantina, Interior de Minas Gerais, 1914.
O jovem "Juscelino Kubitschek", de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu o curso de "Medicina" e se especializou em Paris. Como "Presidente", modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e; humilde e obstinado, era (E AINDA É ) querido por todos.

Brasília, 2003.
Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não haver estudado. Acha bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que "ler é um hábito chato"
Quando era "sindicalista", percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje .

Londres, 1940.
Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha entra no exército britânico, como "Tenente-Enfermeira", e, sua função é recolher feridos nos bombardeios. Hoje ela é a "Rainha Elizabeth II"

Brasília, 2005.
A primeira-dama ( que nada faz para justificar o título) Marisa Letícia, requer  "cidadania italiana" - e consegue... Explica, cândidamente, que quer "um futuro melhor para seus filhos". E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS, CIDADÃOS E TRABALHADORES BRASILEIROS?

Washington, 1974.
A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.

Brasília, 2005.
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. Ante às muitas provas, Lula repete o "EU NÃO SABIA DE NADA", e ainda acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi 'traído', mas não conta por quem nem por que.

Londres, 2001.
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo.. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair, "que vai sozinho à delegacia buscar o filho". Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.

Brasília, 2005.
O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa, financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu "filhinho nessa sujeira"!

Nova Délhi, 2003.
O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente brasileiríssimo "EMB-195", da "Embraer" , por US$ 10 milhões.

Brasília, 2003.
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer um dos caros, de um consórcio franco-alemão. Gasta US$ 57 milhões e AINDA manda decorar a aeronave de luxo nos "EUA". "DO BRASIL NÃO SERVE".

Brasília, 2010.
Lula assinou um Decreto sobre Direitos Humanos que desagradou a todos os segmentos da Sociedade Brasileira, causou confusão entre os seus próprios Ministro de Estado. O pior é que veio a público dizer que assinou sem ao menos ler o tal Decreto.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

"Só Marina tem as chaves do cofre"

"Ela será o árbitro da segunda rodada."
Com quase 20 milhões de votos (19,2% do total) obtidos, a candidata é tratada nas reportagens e editoriais por expressões como "grande vencedora" da disputa, "fiel da balança" no segundo turno, detentora da "chave das eleições" brasileiras e de um capital político que "vale ouro".

Outros artigos interpretaram a votação maciça em Marina Silva como sinal de que a sociedade brasileira se recusou a "passar um cheque em branco" para a candidata do PT, Dilma Rousseff, apesar do alto nível de popularidade de seu mentor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como resumiu o diário espanhol El Mundo, "tanto Dilma como (o candidato do PSDB, José) Serra eram personagens secundários" no dia seguinte às eleições, embora ambos tenham obtido, juntos, 80% dos votos.
[...]
'Injeção de vida'
Seguindo raciocínio semelhante, o também espanhol El País diz, em editorial, que "os ecologistas se converteram na formidável surpresa das eleições" brasileiras. "O único claro é que tanto Dilma Rousseff quanto José Serra terão que negociar o programa ambientalista e a política de desenvolvimento sustentável da Amazônia defendida por Marina Silva", diz o jornal. Na Grã-Bretanha, a votação da candidata do PV despertou entusiasmo. O The Guardian afirmou que Marina Silva se tornou "figura central" na disputa.

[...]
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/10/101005_marina_press_pu.shtml
*
Disputado por Serra e Dilma, PV decidirá apoio em convenção Candidata do PV teve 19,6 milhões de votos no primeiro turno da eleição O partido de Marina Silva (PV), terceira colocada no primeiro turno da eleição presidencial, realizará uma convenção para decidir se apoia Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB) na segunda fase do pleito.

Petista descarta "pressão"
Serra: "afinidade" com PV

* Com reportagem de Fabrícia Peixoto, da BBC Brasil em Brasília, e João Fellet, enviado especial da BBC Brasil a Belo Horizonte
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/10/101004_eleicoes_partidoverde_rp.shtml

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Por que Marina está muito mais feliz que Dilma?

Pelo visto o resultado eleitoral fez muito mais bem a Marina Silva que a Dilma Rousseff.

Essa é uma daquelas imagens que valem por mil palavras: a bugra amazonense sorrindo, pela fatia conseguida e a búlgara amargurada, pois, queria tudo. MarinaDilmaGetty

As duas fotos foram tiradas na noite do domingo, quase no mesmo horário. As candidatas Marina Silva e Dilma Rousseff comentavam o resultado das eleições para a imprensa. Enquanto a modesta Marina, em terceiro lugar, exultava por ter conseguido votos suficiente para ajudar a levar a eleição para o 2º turno, comemorando a vitória da adversidade sobre a máquina poderosa do governo. A prepotente Dilma, que pensava ser a dona da cocada preta, embora tivesse recebido o dobro dos votos de Marina, destilava a amargura dos prepotentes, sem conseguir acreditar, da altura dos seus saltos altos, que alguém pudesse atrapalhar seus planos.  Marinha Silva emerge como uma nova força política nacional seja qual for o resultado final da eleição. Quando derrotada Dilma será uma página virada para sempre. Entrará para a história como a viúva Porcina, da política brasileira, aquela
que pensou que seria, sem nunca ter sido.
*
** Eleitor abortou a vitória de Dilma
Os eleitores puseram água no chope da candidata, estragaram a festa que já estava organizada em Brasília, desmoralizaram os institutos de pesquisas e deram um freio de arrumação no ego inflado de Lula.

JANTAR VELÓRIO - O “Blog Besta Fubana” , valoriza a imagem, dizendo segundoturnoToinhodePassira02que “thepassiranews” conseguiu esse flagrante exclusivo do jantar-velório, ocorrido ontem à noite, no Palácio da Alvorada, com as
cabisbaixas cabeças coroadas das "zelites" petista. Mesmo com todos os truques, jogos baixos, pesquisas manipuladas, crimes eleitorais e abusos de uso da máquina a candidata inventada por Lula, em viés de baixa, depois de quatro anos de campanha não conseguiu vencer no primeiro turno.

O eleitor rejeitou o passado terrorista da candidata, suas posições anticristãs, sua defesa do aborto e de suas ligações viscerais com o submundo da corrupção.

O uso da máquina pública, para quebrar o sigilo bancário dos adversários e familiares, o entreposto da Casa Civil usado para falcatruas grossas, sob a chefia de sua amiga Erenice Guerra, macularam definitivamente a imagem da candidata.

No dia 31 de outubro vamos alijar para sempre da vida pública, essa opaca guerrilheira, Dilma Rousseff, de passado nebuloso, de vida pessoal irregular, de desastrada passagem pelo serviço público, escolhida por Lula, para sua sucessora, num dia de porre.

É para ficar tiririca da vida

Vamos encher o bolso de parlamentares ignorantes em troca de ideia nenhuma. É para ficar tiririca da vida.

Mulher laranja, humorista analfabeto e jogador de futebol aposentado são alguns ingredientes de nosso circo eleitoral. Poderíamos rir se não fôssemos coprotagonistas dessa tragédia burlesca. Porque, no fim, vamos eleger mulheres barbudas, palhaços e anões. Vamos pagar suas contas e encher mais ainda seus bolsos em troca de ideia nenhuma. No centro do picadeiro, estão os juízes do STF, que, por omissão ou indecisão, não conseguiram exigir ficha limpa dos candidatos antes da eleição. Contribuem assim para o voto inconsciente.

“Vou defender aquela corrupção”, disse Weslian, casada há meio século com o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz. Ela tropeçou nas palavras. Ou talvez tenha derrapado em seu convívio com um marido malabarista, que tudo faz para não perder a boquinha política. Primeiro, Roriz renunciou ao Senado para não ser cassado em processo por corrupção. Depois, com a aparente moralização do processo eleitoral em 2010, renunciou à candidatura porque não se enquadrava na Ficha Limpa. Botou em seu lugar a mulher. Roriz diz: vocês verão a minha foto, mas Weslian é que será a candidata. Vocês vão votar nela, mas é como se o candidato fosse eu. Elementar. Mesmo quem não cursou o ensino fundamental compreende. Madame Roriz não é uma inocente útil. Como tampouco o é Tiririca, o palhaço que só sabe rubricar seu nome e nunca votou na vida.

Na reportagem de capa de ÉPOCA da semana passada, ele disse: “Minha mulher lê pra mim”. A principal plataforma de Tiririca é “ajudar muito o lance dos nordestinos”. Mas ele não sabe como: “De cabeça, não dá pra falar”. Suas maiores credenciais são: “Venho de baixo” e “Tô entrando de coração”.

Embora analfabetos sejam inelegíveis pela Constituição, a Justiça de São Paulo preferiu não colocar à prova se o palhaço sabe ler e escrever. O craque Romário, milionário e malandro, às vezes detido por não pagar pensão alimentícia à ex-mulher e aos filhos Moniquinha e Romarinho, nem tentou driblar a galera, inventando um programa de ideias. O ídolo e goleador prometeu usar o futebol para integrar as crianças carentes. Como deputado federal, conseguirá a façanha jogando futevôlei nas praias da zona nobre do Rio?

Vamos encher o bolso de parlamentares ignorantes em troca de ideia nenhuma. É para ficar tiririca da vida.

Nenhum desses três candidatos é inocente – e como algum deles seria útil? Se Tiririca tem potencial para superar 1 milhão de votos como deputado federal apenas por sua popularidade e pelo slogan “Pior do que tá não fica”, é porque palhaços somos nós, os eleitores brasileiros. O único jeito, num país onde o voto continua sendo infelizmente obrigatório, seria uma forte campanha pelo voto consciente. Mas a quem a consciência interessa?

A Câmara lançou uma radionovela, alertando para o poder do eleitor de escolher bem seus representantes e fiscalizar o trabalho dos eleitos. O detalhe é que a maioria dos brasileiros nem sequer sabe o que faz um deputado estadual, federal ou senador.

O voto consciente é solapado quando dez juízes, ganhando mais de R$ 26 mil por mês, não conseguem decidir, antes da eleição, se a Lei da Ficha Limpa já vale neste ano ou não.

É imoral não exigir de candidatos a cargos públicos o mesmo passado sem nódoas, a mesma integridade que se exige de um cidadão comum. Se bem que, a julgar pelas palavras de Lula em junho do ano passado em defesa do presidente do Senado, José Sarney, alguns homens são menos comuns que outros e merecem tratamento especial.

A Lei da Ficha Limpa foi aprovada, a sociedade aplaudiu, acreditou e, agora, por uma firula jurídica, às vésperas da eleição, o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, se diz incapaz de desempatar a indecisão do Supremo. A omissão confunde eleitores já confusos e abre caminho para processos e recursos de candidatos suspeitos de falcatruas.

Para culminar o vexame, um vídeo mostra um advogado, genro do juiz do STF Carlos Ayres Britto, em negociação a peso de ouro com Roriz para livrá-lo da pecha de ficha suja. O acordo não chegou a ser firmado. Mas isso sim é um deboche, que deixa o Brasil tiririca da vida.

Época - Ruth de Aquino